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domingo, 8 de abril de 2012

Meninas representam 37% dos jogadores de vídeogame em SP

Meninas representam 37% dos jogadores de vídeogame em SP. 
Pesquisa é da Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games. 
Em Campinas, jovem fã de simuladores de guerra ganha fama na internet. 



Passar horas em frente a um videogame comandando uma legião de guerreiros, participar de uma guerra sangrenta online e distribuir socos e pontapés em jogos de luta. Coisa de menina? Sim. E a participação delas já é significativa no estado de São Paulo. 
Apesar de ainda não existirem números consolidados no Brasil sobre a quantidade de meninas que jogam videogame, o G1 Campinas teve acesso a um resultado preliminar de uma pesquisa em andamento que está sendo feita pela Associação Comercial , Industrial e Cultural de Games (Acigames). O levantamento, que tem por objetivo traçar um perfil detalhado dos usuários de videogame, aponta que apesar de ainda ser bem menor do que a masculina, a participação feminina até o momento representa 3% das 18.500 pessoas que já responderam à pesquisa. 

Mas os números preliminares em São Paulo são outros e mostram que a participação das meninas já chega a 37%. É o estado com o resultado mais expressivo a favor das mulheres, seguido do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em relação a faixa etária, os dados apontam que as meninas de 19 a 25 anos representam quase 45% do universo das jogadoras em Sâo Paulo. 
"O número de jogadoras no Brasil, como um todo, ainda é baixo comparado com Estados Unidos e Canadá. Nesses países, por exemplo, elas representam 45% do total de jogadores. É quase a mesma faixa dos jogadores homens" explica o coordenador da pesquisa, Luiz Ferrarezi. Segundo ele, o mercado de games ainda está se consolidando no país e nos próximos anos a tendência é que o número se equipare a esses países. 

Preconceitos 
Sobre preconceitos, as meninas explicam que ele ainda existe, principalmente quando elas vencem os meninos. Elas contam que já foram xingadas e que sempre que vencem os meninos dão uma desculpa para a derrota. "Falam que o controle está ruim, ou que a conexão está lenta. Já chegaram inclusve a duvidar que eu era realmente uma menina por jogar tão bem", explica Nádia.

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