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terça-feira, 10 de julho de 2012

Dirt Showdown: o traidor do movimento que acabou salvando a pátria

Dia desses, uma passeata parou a Avenida Paulista, em São Paulo, protestando contra a casualização dos jogos de corrida. O que era alegria terminou quando os (dois) manifestantes foram atropelados sem querer por um furgão azul-bebê decorado com corações rosinhas, pára-choques laranjas e escapamentos cuspindo fogo. As câmeras de segurança não registraram, mas na placa estava escrito Dirt Showdown.

Ele, que "emburreceu" os jogos de rali, que "diluiu" a série Dirt, que cometeu o pecado de se tornar "menos realista" ao trocar as corridas de 15 km na Finlândia por pistinhas modernas, de "zoeira", daquela diversão X-Games californiana. Ou, se você quiser curtir mais e julgar menos, ele é o jogo que resgatou Destruction Derby, que passou na frente do agora zumbi Flatout, e que continua exigente como sempre foi. Dirt Showdown despertou de novo aquela boa euforia de um velho MegaRace 2, de um não tão velho mas muito mais explosivo Burnout. Ele deu uma saudável renovada no cenário de jogos de corrida, e não precisou emburrecer nada ? nem ninguém ? para isso.

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