O PlayStation Vita chegou às lojas do Japão em 17 de dezembro de 2011. Desde então, o desempenho das vendas do pequeno e poderoso aparelho não tem, digamos, "atendido às expectativas".
Nesta semana, a revista Famitsu relembrou os seis primeiros meses da luta do Vita no mercado. Em 7 de julho, o aparelho havia vendido um total de 790.633 unidades. Uma diferença brutal em comparação com o 3DS, que atualmente lidera com 6.472.484 unidades vendidas. Ainda mais considerando que o Vita saiu apenas 8 meses antes depois do 3DS.
A semana de lançamento, na qual foram vendidas 300 mil unidades, foi a mais frutífera para o portátil da Sony. Mas esse número caiu drasticamente e, cinco semanas depois, ele tinha ido parar em 10 mil unidades semanais. Os únicos grandes picos de vendas foram com o lançamento recente de Persona 4: Golden, quando o Vita chegou a mais de 30 mil unidades, e a chegada do modelo Crystal White, que garantiu 20 mil vendas naquela semana.
Em termos de software, o Vita ainda não tem jogo algum que tenha chegado a um milhão de cópias vendidas. O que se aproximou mais foi o próprio Persona 4, que ficou em 188.782 cópias (a revista não diz se isso inclui vendas online, pela PSN). Apesar de o RPG da Atlus ter saído recentemente (14 de junho), o game número dois do ranking, com 118.985 cópias vendidas, é Everybody's Golf 6, que foi lançado junto com o aparelho em 17 de dezembro do ano passado. Isso é, provavelmente, algo que deve preocupar a Sony.
Atualmente, as vendas do Vita têm sido estáveis ? na semana passada foram 11.544 unidades. Comparados com a maioria dos outros consoles, esses números são relativamente bons. As únicas plataformas que foram melhor que o Vita foram o PS3 (14.297) e, claro, o 3DS (51.930). Infelizmente, quando você nota que o PSP, um portátil de sete anos de idade, vendeu 10.627 unidades, a realidade fica mais triste.
O feedback dos usuários tem sido, de modo geral, postivo. Em um questionário feito pela Famitsu, quase 70% das pessoas (790 delas) responderam que estavam satisfeitas ou muito satisfeitas com o Vita, o que mostra que o aparelho, em si, é sólido. Os gráficos são lindos, o sistema e os controles funcionam bem (depois que você se acostuma) e vários avanços e melhorias podem ser vistas de lições tiradas do passado. Ele tem muito potencial, mas potencial não vende consoles. O Dreamcast foi considerado um aparelho à frente do seu tempo em muitos aspectos, mas só sobreviveu nas prateleiras por menos de quatro anos.
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Quando perguntados sobre o que gostariam de ver no Vita no futuro, mais de 70% das pessoas consultadas disseram que querem uma biblioteca de jogos maior. O que mostra, mais uma vez, qual é a grande e óbvia fraqueza do aparelho.
Para resumir: vamos lançar mais jogos, Sony?
O Vice-Presidente Sênior de Marketing e Serviços Online da Sony Computer Entertainment, Katsumi Oikawa, disse em uma entrevista que na Tokyo Game Show deste ano a Sony "vai se focar mais no PS Vita". Ele está precisando mesmo.
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